segunda-feira, 24 de agosto de 2015

SOLDADO É PRESO SUSPEITO DE PARTICIPAR DA CHACINA EM SP

  
   
   A Corregedoria da Polícia Militar prendeu um soldado de 30 anos suspeito de participação na chacina que deixou 18 mortos em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, no último dia 13. Ouvido pela força-tarefa que investiga as mortes em série, um sobrevivente de uma das ações em Osasco, a da Rua Suzano, reconheceu o PM através de fotos como um dos atiradores. As informações são do SPTV, da TV Globo.
O nome do policial não foi revelado. Outras dezoito pessoas são suspeitas de participação na chacina, entre elas um civil marido de uma policial militar lotada em Osasco.
De acordo com a TV Globo, o soldado prestava serviços administrativos no prédio das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Estava afastado das ruas suspeito de cinco homicídios e de integrar um grupo de extermínio. O soldado foi ouvido e disse ter sido absolvido pela Justiça em duas das mortes.
A policiais civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o sobrevivente disse ter visto o rosto do PM no dia dos crimes. O reconhecimento foi feito após uma série de fotos apresentadas pelo DHPP.
À Corregedoria, o soldado negou participação na chacina. Ele disse que trabalhou até 18h, foi buscar a namorada no trabalho e depois ambos comeram uma pizza na casa dela. Depois, ele teria visto um filme e dormido. O soldado disse que entregou o dinheiro pela pizza a um motoboy, mas não soube dizer o nome da pizzaria, só que ela ficava perto da casa da companheira.
O PM, à Corregedoria, disse ainda ter recebido por um grupo de WhatsApp, por volta das 21h30m, uma mensagem dizendo sobre vários ataques em Osasco.
A Corregedoria, de acordo com o SPTV, já sabe que o atirador canhoto que aparece no ataque a um bar em Barueri não é policial militar. Um sobrevivente do ataque revelou à polícia ter escutado o nome e o apelido do atirador.
Outros sete PMs de Osasco são suspeitos de participação nas mortes em série. Eles chegaram ao mesmo tempo num bar da capital paulista depois de sair do serviço na noite da chacina.

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